sexta-feira, 31 de agosto de 2012


Se é questão de confessar
 
Se é questão de confessar
Não sei fazer café
E não entendo de futebol.

Se é questão de confessar
Eu canto o dia inteiro
E jamais uso relógio.

E para ser mais franca
Já traí em pensamento
E nunca lembro dos filmes que assisto.

Se é questão de confessar
Minhas mãos estão sempre frias
E adoro música brega.

Se é questão de confessar
Sou sensível demais
E se for preciso eu sei fingir.

A verdade é que também
Choro se me fazem cócegas
E sempre sinto muito frio.

Se é questão de confessar
Nunca durmo antes de meia noite
E escuto mal pela manhã.

Se é questão de confessar
As vezes me sinto só
E até que gosto disso.

E para ser mais franca
Sou péssima com horários

Se é questão de confessar
Me apaixonei só duas vezes
E beijei poucos "garotos".

Se é questão de confessar
Não consigo me concentrar por muito tempo
E não gosto de salada.

A verdade é que também
Me apego fácil nas pessoas
E confio em qualquer um.

Se é questão de confessar
Meu coração já foi partido
E aprendi a perdoar.

Se é questão de confessar
Sou impulsiva e emotiva
E falo muito com os olhos.

E para ser mais franca
Sinto saudades do que não conheci
E me entrego de bandeja quando amo.

Se é questão de confessar
Odeio ser interrompida
E não gosto que falem alto demais.

Se é questão de confessar
Sou precoce em muitas coisas
E não gosto que me prendam.

A verdade é que também
Não sei direito quem eu sou
E isso pouco importa quando se sabe aonde se quer chegar.

As marcas estão aqui, mas não há mais nada além disso. Eu disse que ia mudar, e mudei. Talvez pra pior, pra melhor, pra tanto faz como tanto fez. Talvez ninguém me reconheça, na verdade essa é a intenção. Não quero mais nada daquela boba aqui. Não quero mais viver as custas de uma passado que só me fez mal, e eu sei que sempre fará. É estranho tudo que está se passando. Esse turbilhão de coisas que estou sentindo. Não sei ainda como decifrar, como me decifrar. Sei que nada é como antes. Sei que certas coisas não pertencem mais a minha vida, ou melhor, sei que nunca pertenceram. Ainda não consegui me livrar dessas marcas, talvez nunca consiga. Foram momentos difíceis, foram dores horríveis. Pensei que não ia superar, que ficaria sempre vivendo dessas coisas. Mas eu fui mais forte que tudo isso. Dei a volta por cima. Dei uma reviravolta na minha vida. Não sei se estou fazendo as coisas certas. Não sei se estou indo pelo caminho que realmente devo ir. Não sei se vou me machucar mais uma vez, ou de repente machucar alguém, sinceramente não sei. Mas tudo está valendo a pena agora, tudo está melhor. 
Sabe essa história de ser forte? Lorota. Não sou nada do que aparento ser. Sou tão sensível, tão frágil. Falo pouco, mas sinto muito. Eu sempre fui muito reservada mesmo. Sempre sofri calada e chorei sozinha na minha cama. Na frente das pessoas sempre estava com um sorriso falso estampado no rosto. Sou forte por isso? Jamais. O nome disso não é força, e sim covardia. Esconder o que eu sinto não me fez parar de sentir. Engolir o choro na frente das pessoas, não fez com que as lágrimas não escorressem a noite sobre o meu travesseiro. Me isolar não fez com que eu não sentisse falta das pessoas. Não me orgulhe de mim por ser assim. Não me acho um exemplo de pessoa. Sou tão pouco, tão vulnerável as coisas. Mera ilusão das pessoas que me elogiam, que dizem que queriam ser igual a mim. Se elas soubessem o que eu realmente sou. Se soubessem que assim como elas eu preciso de conselhos e às vezes apenas de um abraço. Se soubessem que já tive o coração partido de todas as maneiras possíveis e que trago ele aqui no peito todo remendado. Se elas fizessem ideia de quem eu sou, saberiam que de forte eu não tenho nada. 

Então acabo me entregando. Tenho aquela famosa recaída. Então acabo chorando de novo e de novo pelas mesmas coisas. Sinto saudade das mesmas pessoas. Acabo tendo as mesmas recordações. E tudo que eu pensei ter esquecido volta a mexer comigo. Volta a machucar, e perturbar a minha cabeça. E então estou jogada pelos cantos novamente. Volto ser aquela frágil garota. Percebo que de nada me adiantou aquelas promessas de que eu seria forte, e não deixaria certas coisas me abalar. Eu fui fraca novamente. Ainda deixo a minha sensibilidade falar mais alto. Ainda preciso de algumas pessoas, na verdade eu dependo loucamente delas. Não convivo bem com a saudade. Não reajo da melhor maneira com despedidas. Não sei conviver com perdas. Eu sou tão das pessoas, mas sinto que elas não são nada minhas. E isso me deixa mal, me sinto incapaz de conquistar pessoas, de prendê-las aqui comigo. Então acabo deprimida. Chorando saudades. Vivendo de lembranças. E sufocada por tanta tristeza. 

Vou deixar o que passou pra trás. Chega de ficar sofrendo, chega de chorar. Cair é normal, mas permanecer no chão não. Eu posso não ser a pessoa mais forte do mundo, mas eu tenho a capacidade de levantar e tentar mais uma vez. Tudo nessa vida é superável, até as piores dores se amenizam. As pessoas são substituíveis. Então é hora de começar a substituir pessoas. Cada um é responsável pelo tamanho da sua dor. Ninguém tem uma vida pior que a de fulano de tal. Ninguém é mais coitadinho que no sei quem. Cada um tem seus problemas, cada um sabe o quanto dói. Ninguém pode subestimar a dor ninguém. As vezes algo não é nada demais pra você, mas é o fim do mundo pra alguém. Nenhuma pessoa é igual. Cada um sofre do seu jeito, da sua maneira. Então ao invés de ficar me lamentando falando que eu tenho a vida mais filha da puta do mundo, eu vou ir atrás dos meus sorrisos perdidos. Eu vou arrumar um jeito de tirar essa dor do meu peito. Um jeito de substituir o passado com um novo presente. Vou tentar fazer tudo de novo, mas de um jeito certo. E se por algum caso não der certo, eu tento de novo. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012


"Dizem que, não importa qual seja a verdade, as pessoas vêem o que querem ver. Algumas pessoas podem dar um passo para trás e descobrirem que estavam olhando a mesma cena por todo o tempo. Algumas pessoas podem ver que suas mentiras quase acabaram com elas. Algumas pessoas podem ver o que estava na sua frente o tempo todo. E ainda há aquelas pessoas que correm o máximo que podem para não terem que olhar para si mesmas."

domingo, 19 de agosto de 2012


Quando uma mulher diz que fechou seu coração para balanço, na verdade está querendo dizer que fechou a mente à fim de evitar preocupações! O coração a gente não fecha! Ele vive de portas abertas. Amor é sempre bem vindo, seja dos amigos, da família ... Ele vai estar sempre presente! Já a mente, essa sim a gente pode fechar! Placa de estamos em obra na parte frontal do cérebro e deixa que lá atrás a marreta quebre as lembranças do que não deu certo, enquanto o cimento de novos pensamentos sejam feitos para edificar o que está por vir!
Mulher não fecha para balanço! Mulher espera alguém que a balance!

O que quer uma mulher??
 
Um bebê nasce. O médico anuncia: é uma menina! A mãe da criança,
então, se põe a sonhar com o dia em que a sua princesinha terá um
namorado de olhos verdes e casará com ele, vivendo feliz para sempre.
A garotinha ainda nem mamou e já está condenada a dilacerar corações.
Laçarotes, babados, contos de fadas: toda mulher carrega a síndrome de
Walt Disney.
Até as mais modernas e cosmopolitas têm o sonho secreto de encontrar
um príncipe encantado. Como não existe um Antonio Bandeiras para todas,
nos conformamos com analistas de sistemas, gerentes de marketing,
engenheiros mecânicos. Ou mecânicos de oficina mesmo, a situação não
anda fácil. Serão eles desprezíveis? Que nada. São gentis, nos ajudam
com as crianças, dão um duro danado no trabalho e têm o maior prazer
em nos levar para jantar. São príncipes à sua maneira, e nós,
cinderelas improvisadas, dizemos sim! sim! sim! diante do altar; mas,
lá no fundo, a carência existencial herdada no berço jamais será
preenchida.
Queremos ser resgatadas da torre do castelo. Queremos que o nosso
pretendente enfrente dragões, bruxas, lobos selvagens. Queremos que
ele sofra, que vare a noite atrás de nós, que faça tudo o que o José
Mayer, o Marcelo Novaes e o Rodrigo Santoro fazem nas novelas.
Queremos ouvir "eu te amo" só no último capítulo, de preferência num
saguão de aeroporto, quando ele chegará a tempo de nos impedir de
embarcar.
O amor na vida real, no entanto, é bem menos arrebatador. "Eu te amo"
virou uma frase tão romântica quanto "me passa o açúcar". Entre
casais, é mais fácil ouvir eu "te amo" ao encerrar uma ligação
telefônica do que ao vivo e a cores. E fazem isso depois de terem se
xingado por meia-hora. "Você vai chegar tarde de novo? Tenha a santa
paciência, o que é que você tanto faz nesse escritório? Ontem foi a
mesma coisa, que inferno! Eu é que não vou prepara o jantar para você
às dez da noite, te vira. Tchau, também te amo." E batem o telefone
possessos.
Sim, sabemos que a vida real não combina com cenas hollywoodianas.
Sabemos que há apenas meia dúzia de castelos no mundo, quase todos
abertos à visitação de turistas. Sabemos que os príncipes, hoje, andam
meio carecas, usam óculos e cultivam uma barriguinha de chope. Não são
heróicos nem usam capa e espada, mas ao menos são de carne e osso, e a
maioria tentaria nos resgatar de um prédio em chamas, caso a escada
magirus alcançasse o nosso andar. Não é nada, não é nada, mas já é
alguma coisa.
Dificilmente um homem consegue corresponder à expectativa de uma
mulher, mas vê-los tentar é comovente. Alguns mandam flores, reservam
quarto em hotéizinhos secretos, surpreendem com presentes, passagens
aéreas, convites inusitados. São inteligentes, charmosos, ousados,
corajosos, batalhadores.
Disputam nosso amor como se estivessem numa guerra, e pra quê? Tudo o
que recebem em troca é uma mulher que não pára de olhar pela janela,
suspirando por algo que nem ela sabe direito o que é. .........
Perdoem esse nosso desvio cultural, rapazes. Nenhuma mulher se sente
amada o suficiente.

As pessoas são como drogas,quando percebemos já estamos totalmente dependentes delas, o único tratamento para isso é o tempo... O tempo faz adormecer,Mas quem nos garante que isso não virá á tona novamente ?
 

sábado, 18 de agosto de 2012


quinta-feira, 16 de agosto de 2012


‎- Não existe remédio para o medo, fórmula para o amor, nem dinheiro para a amizade. Não há caminho fácil para um sonho, analgésico para a perda de alguém, nem álcool que passe saudade. Nunca achei cola pra confiança, obstáculo para perseverança, nem alguém que fosse 100% verdade. Não tem jeito pra palavra mal colocada, tempo para chance desperdiçada, muito menos para a sorte não agarrada. Vida, até que me provem, só me lembro de ter essa, e não vou jogá-lá fora por nada. A gente muitas vezes aprende na base da porrada, mas, ufa!, o destino sabe mostrar uma segunda chance pra cada. Um dia de cada vez e um sonho atrás do outro. E vambora, galera, que a gente não precisa de muito, mas pode-se sempre conquistar mais um pouco!

A vida não é fácil, muito menos qualquer amor que nela aparece ,não sei que ilusão essa a minha de que agora seria tudo diferente.