“Tanta gente é feliz sem culpa. Tanta gente consegue dormir sem mil coisas ficarem rondando os pensamentos. Tanta gente consegue relaxar. E eu, doida de pedra, me sinto culpada. Carrego pesos de terceiros. Na hora de dormir os questionamentos mais estapafúrdios chegam para me fazer (má) companhia. Meus ombros vivem tensos. Mesmo de férias não consigo relaxar completamente. Sinto minhas costas travadas, duras, fora de sintonia.”
Tudo tem um fim – demorei uma eternidade para entender isso – , seja de um livro, seja de uma música, seja apenas de um chocolate, seja de uma amizade, seja de uma paixonite qualquer e seja de um amor. Tudo acaba, independente do que for, ou do tempo que a gente chega a predestinar. Acaba num piscar de olhos. Acaba sem mais nem menos. Acaba porque tem que acabar! E é difícil a gente compreender isso, porque quando um livro acaba, a gente pode reler. Quando uma música acaba, a gente pode começar de novo. Quando um chocolate acaba, a gente vai lá na padaria e compra outro. E quando o amor acaba, a gente faz o quê? A gente não vai procurar nas livrarias, nem em um cd e muito menos em uma padaria, a gente tem que aceitar que acabou e pronto. Quando o amor acaba, eu me acabo. E é muito fácil um individuo qualquer se intrometer e dizer “O fim do amor, não é o fim da vida”, até porque, esse imbecil não sabe nem um terço da dor que você esta passando, e acha que sabe da sua vida toda. Tudo bem, o fim do amor pode até não ser o fim da vida, mas a minha vontade é de gritar feito louca dizendo “SÓ QUE EU QUERIA QUE FOSSE!” Só para deixar bem claro que meu drama interno vence qualquer imbecil do lado externo.