Eu já fui tão pouco. Tão calada, tão na minha, tão tímida, tão nada. Já fui tão pouco romântica, tão pouco atenciosa, tão pouco presente e sempre ouvi reclamações: “Nós nunca daremos certo enquanto você não for mais…” Hoje eu sou tanto. Eu sou tão estressada, eu sou tão sem tempo, eu sou tão ciumenta, eu sou tão nervosa, eu sou tão brava, eu sou tão, tão, tão… E as pessoas ainda reclamam. Odeio essa indecisão arraigada no ser humano.