sexta-feira, 5 de abril de 2013

“Como é que pode? Ele é tão estranho. Tem tantas manias estranhas, gostos estranhos… E é bobo. Muito bobo. Fala cada coisa sem nexo, sem noção, que às vezes você tem que parar tudo pra tentar interpretar o que é que ele tá querendo dizer. Mas é tão palhaço, mas tão palhaço, que consegue te arrancar um sorriso mesmo quando você não quer. Sabe quando tá brava, – ou se fingindo, pra fazer o típico charminho – e aquela pessoa te faz rir? Então. É ele. É tão medroso, que dá crises de risos. Medroso do tipo bobão, que não consegue nem assistir filme de terror sem se borrar todo. Dá raiva até da inteligência. Céus… A facilidade com os números irrita. Enquanto eu, apaixonada por palavras. E eu odeio quando ele some do nada. Quando não me liga, quando não me atende, quando não responde minhas mensagens ou não dá algum tipo de sinal de vida. Mas eu entendo o porquê de amá-lo tanto. É estranho, mas do jeito que gosto. Com todas as imperfeições e manias que tanto admiro. É medroso, mas de um jeito fofo, que me encanta. Bobo, palhaço, que me faz sorrir até mesmo quando a intenção é zoar com a minha cara. Me arranca um sorriso, até mesmo nos piores momentos. Se preocupa com meu bem estar, sempre perguntando se eu to bem, se to passando bem. Porque conhece todos os meus limites e minhas fraquezas, porque sempre estava presente na minha vida. E é exatamente aí que me pergunto mais uma vez. Como é que pode? Como é que pode me tornar assim, tão dependente? Me deixar assim, tão boba só pelo fato de ouvir sua voz? Só pelo fato de ver a tua foto? De me deixar louca, só de pensar em certos momentos contigo? Só por dizer que me ama, me chamar de “anjo”, “sua”, “amor”, “bebê”? Porra, mano. Eu não consigo explicar o tamanho do meu amor. Só que eu amo. Eu te amo com todas as minhas forças. De todo o meu coração, alma… Eu te amo. E vou te amar pra sempre.”